10 de setembro de 2010

Na minha mesa de cabeceira


É este o livro que la habita, confesso que já a algum tempo, no cimo do monte de livros de grandes autores nacionais.
Foi a C. que mo ofereceu nos anos, á cerca de 2 anos, e guardei-o. Na altura disse-me que também o lera e era um pouco forte no sentido de choque.
 Há pouco tempo resgatei na minha pequena biblioteca e estou simplesmente a adora-lo. Confesso que ate hoje ainda não me chocou rien de rien.
Recomendo.
Fica aqui uma pequena introdução da editora.

A denúncia de uma bárbara realidade cometida em nome da tradição.
Todos os anos 2 milhões de raparigas são excisadas.

130 milhões de mulheres foram já submetidas a estas mutilações em todo o mundo. Segundo as vozes da tradição, a excisão aumenta a fecundidade das mulheres, garante a pureza e virgindade de uma jovem bem como a fidelidade de uma esposa… Na realidade, esta mutilação bárbara põe em perigo a vida das jovens raparigas que a ela são submetidas, priva-as do prazer e destrói para sempre as suas vidas enquanto mulheres.
O testemunho de Khady é o de uma criança que, aos sete anos, viveu este pesadelo e que, uma vez mulher, tomou consciência da barbárie desta prática. É o percurso de uma sobrevivente que denuncia, com uma coragem extraordinária, aquilo que teve de suportar, uma militante que luta sem descanso para salvar as crianças do horror que ela própria foi obrigada a viver.

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