23 de abril de 2012

Há sempre um mas


E se de repente fartos da situaçao do pais e da vossa situaçao e por mero acaso vissem que uma empresa numa área que vos dá um certo gozo está com vagas abertas para 4 cidades de um pais dos vários onde está representada, para funçoes que muito diferentes da vossa área de estudos mas ainda assim uma das que gostam. E se esse pais ficasse a 1h/2h de aviao, e voces até se dão bem a lingua, é aquela que imediatamente após a vossa lingua materna, e se se identificassem com o pais em questao e um pouco da cultura.
Tinha tudo para dar certo, nao? Pelo menos na nossa cabeça e pensamos vamos a isto.
Mas aí começam os se's a serio!
-E se o que eles dizem que é a renumeração fixa não der para comer nem pagar um quarto, já nem vamos á variavel.
-E se não me adaptar. Nunca vivi só e muito menos tão longe.
-E se afinal não conseguir acompanhar tão bem a lingua como seria suposto e esperado da minha parte.
-Qual será a sua posição ao facto de eu ter que me ausentar várias vezes para tratar de assuntos juridicos em Portugal. É que ainda hoje dei entrada com papeis e será algo para durar nos proximos anos.
And so on....
Resultado o melhor é ficar quieta e saber bem em que me vou meter.
Chamem lá cobarde ou o que for, mas mais vale jogar pelo seguro e não me meter em loucas aventuras

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